A secretária municipal de Saúde, Beatriz Busch, subsecretários da pasta e gestores de unidades da rede municipal de assistência participaram nesta terça-feira, 28 de agosto, de audiência pública na Câmara Municipal, convocada pelas comissões de Finanças, Orçamento e Fiscalização Financeira e de Higiene, Saúde Pública e Bem-Estar Social. Na pauta, a apresentação de relatório do primeiro quadrimestre de 2018.

Apesar da crise financeira que atinge o caixa da prefeitura, no primeiro quadrimestre de 2018, o município aplicou 22,06% de sua receita líquida de impostos e transferências constitucionais e legais em ações e serviços públicos de saúde. A secretária ressaltou que todos os esforços estão sendo feitos no sentido de honrar os compromissos com fornecedores, prestadores de serviço e organizações sociais.

"Todos os nossos contratos têm a sua liquidação em dia. Agora, a cidade enfrenta um problema financeiro, além da questão orçamentária. Temos quase R$ 200 milhões já liquidados, aguardando recursos para o pagamento", explicou.

Beatriz Busch informou ainda aos vereadores que, nesta segunda-feira (27), foram repassados R$ 35,250 milhões para 15 contratos de gestão das unidades de urgência e emergência, regularizando os repasses referentes a julho e permitindo os pagamentos dos salários dos funcionários dessas unidades que estavam em atraso.

Entre as unidades que receberam repasses estão os hospitais municipais Pedro II e Ronaldo Gazolla; as coordenações de emergência regional do Centro, Leblon e Ilha do Governador; e as unidades de pronto-atendimento de Madureira, Vila Kennedy e Costa Barros.

Em todo o ano, a Prefeitura investiu 25,71% de sua receita líquida e transferências em saúde, bem acima do limite constitucional exigido, que é de 15%.