Prefeitura do Rio vai instalar cabines de desinfecção para a população em pontos da cidade

Publicado em 18/04/2020 - 17:24 | Atualizado
Hospital de campanha do Riocentro terá duas cabines de desinfecção. Foto: Marcelo Piu / Prefeitura do RioHospital de campanha do Riocentro terá duas cabines de desinfecção. Foto: Marcelo Piu / Prefeitura do Rio
Dentro das ações de enfrentamento ao novo coronavírus, a Prefeitura do Rio vai instalar cabines de desinfecção em pontos sensíveis para a circulação de pessoas, como a Central do Brasil e estações de Metrô, barcas e do BRT, começando pelo hospital de campanha do Riocentro.

O anúncio foi feito pelo gestor do Gabinete de Crise contra a Covid-19 e secretário municipal de Ordem Pública, Gutemberg Fonseca, neste sábado (dia 18/04), no Riocentro, junto ao prefeito Marcelo Crivella – que havia acabado de detalhar à imprensa o decreto obrigando o uso de máscaras nas ruas e em estabelecimentos abertos ao público.

O prefeito foi o primeiro a testar hoje uma das duas cabines que funcionarão no hospital de campanha. A instalação da primeira das outras cinco cabines que serão usadas em áreas públicas da cidade está prevista para começar semana que vem.  

– Primeiro de tudo, é importante conscientizar: continuamos insistindo que a população fique em casa. Se houver necessidade de sair para a rua, pedimos agora (diante do decreto municipal que obriga o uso): utilize a máscara e evite aglomerações. E temos ainda esta novidade, que é a cabine de desinfecção, onde a pessoa passa pela porta de entrada e quando sai do outro lado, ela está completamente desinfectada – disse Gutemberg.


Que produto é usado e por quanto tempo dura a desinfecção


Dentro da cabine, são ativados dispositivos que pulverizam, quase como uma poeira, um produto chamado Atomic 70, desenvolvido por laboratório de São Paulo e certificado pela Anvisa. A substância combate alguns tipos de vírus, incluindo a Covid-19.

– O produto é muito eficaz, usado inclusive para fazer desinfecção em centros cirúrgicos. O fabricante garante que esse produto fica de três a cinco horas na pessoa, na roupa. Por isso a eficácia é de suma importância neste novo dispositivo – afirmou Gutemberg.

Semelhante a um túnel, a estrutura dispõe de um sensor de presença que aciona borrifadores em seu interior liberando o produto – inofensivo aos olhos, pele e cabelos – a quem entra na cabine.

– Estamos em guerra contra o vírus e o prefeito Marcelo Crivella orientou que buscássemos iniciativas eficazes para o contra-ataque. É todo um esforço de guerra para enfrentar a doença – disse Gutemberg.    
Máscara é feita de celulose, biodegradável e com design que evita contaminação do lado interno. Foto: Marcelo Piu / Prefeitura do Rio
Máscara é feita de celulose, biodegradável e com design que evita contaminação do lado interno. Foto: Marcelo Piu / Prefeitura do Rio

Um milhão de máscaras – O secretário de Ordem Pública anunciou também que a Prefeitura vai distribuir um milhão de um novo tipo de máscara, feita de celulose, biodegradável e com design mais eficiente para evitar a contaminação do lado interno.


– É um material reciclado, que você usa um dia e depois joga fora. É simples, de fácil manuseio e permite que você coloque no rosto sem contato das mãos com a parede interna da máscara – informou Guttemberg.

O objetivo é iniciar a distribuição a partir desta segunda-feira, dia 20/04, em estações do BRT.
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