Hospital municipal em Irajá ganha novo tomógrafo, e unidades de saúde receberão mais 16 equipamentos

Publicado em 14/02/2020 - 13:23 | Atualizado
O novo tomógrafo inaugurado no Hospital Municipal Francisco da Silva Teles, em Irajá. Foto: Mariana Ramos/Prefeitura do Rio

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, inaugurou nesta sexta-feira (14/02) o novo tomógrafo do Hospital Municipal Francisco da Silva Teles, em Irajá. O moderno aparelho é o décimo a entrar em operação, de um total de 11 comprados pela atual gestão com recursos de emendas parlamentares da época em que o prefeito Crivella era senador. Com o equipamento, que custou R$ 1,22 milhão, a previsão é a de que o hospital faça mais de mil exames de tomografia por mês. Durante a inauguração, o prefeito anunciou a compra de mais 16 tomógrafos, ainda mais modernos.

– Hoje, estamos tendo a alegria de inaugurar um tomógrafo em Irajá. Este já é o décimo tomógrafo que estamos instalando. Agora, eu quero dar uma boa notícia ao povo do Rio de Janeiro. Nós compramos mais 16 tomógrafos. Este já é muito bom, e os que virão terão resolução quatro vezes melhor e oito vezes melhor. Acho que é uma coisa que todo o carioca deve celebrar. É a renovação do parque tecnológico dos nossos hospitais – afirmou Crivella.

Crivella se referiu ao investimento de R$ 500 milhões feito recentemente em novos equipamentos, incluindo a compra de 16 novos tomógrafos. Os primeiros chegarão ainda neste primeiro semestre

Que unidades de Saúde já receberam os novos tomógrafos?

Dos equipamentos comprados com as emendas, já estão em funcionamento os dos hospitais municipais Pedro II, Salgado Filho, Lourenço Jorge, Albert Schweitzer, Miguel Couto, Ronaldo Gazolla, Souza Aguiar, Rocha Faria e Evandro Freire. O próximo hospital a ter seu tomógrafo inaugurado será o da Piedade, atualmente em obras para a instalação dos aparelhos.

O que é necessário para um hospital receber um tomógrafo?

Para que o equipamento de tomografia seja instalado, é preciso que as unidades passem por obras complexas de preparação. Isso inclui revestimento especial das salas, devido à radiação usada no exame. Como os prédios de alguns hospitais são antigos, é preciso também trocar e modernizar as instalações elétricas, para que suportem a carga exigida pelos aparelhos. A obra no Francisco da Silva Telles, realizada pela RioUrbe, custou R$ 477,4 mil.

Paciente agradece: “Salvou a minha vida”

Este é o primeiro tomógrafo da história do Hospital Municipal Francisco da Silva Telles, inaugurado em 1983 e municipalizado em 1997. O equipamento já está ajudando a salvar vidas, como a de Efigênia Aparecida de Almeida Paulo, de 63 anos. Internada na unidade com um quadro de trombose na perna esquerda, ela ontem foi submetida a uma tomografia e elogiou o tratamento recebido:

– Eu estava muito mal mesmo. Graças a Deus, fui muito bem atendida. Salvaram a minha vida. Não tenho nada a reclamar, somente a agradecer, agradecer por mais esses aparelhos que estão chegando. A população precisa – afirmou Efigênia.

Quantos exames já foram feitos graças aos novos tomógrafos?

Com os tomógrafos anteriormente inaugurados, já foram feitos mais de 114 mil exames de tomografia. Com isso, além da agilidade na realização dos exames, a rede reduziu consideravelmente a necessidade de ambulâncias circulando entre os hospitais, o que era necessário para levar os pacientes até o local do procedimento.

O Hospital Ronaldo Gazolla, por exemplo, que até então nunca havia tido um tomógrafo, precisava encaminhar todos os seus pacientes com indicação do exame para unidades com o equipamento, normalmente uma grande emergência, que acabava sobrecarregada. Agora, as tomografias do Ronaldo Gazolla são feitas na própria unidade. Além de maior comodidade ao paciente e eficiência no atendimento, há também uma redução de custos para a administração pública.

 

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