Prefeitura torna Rio Open evento de interesse desportivo e turístico para o município

Publicado em 06/12/2019 - 17:36 | Atualizado em 07/12/2019 - 14:46
Carlos Henrique, 12 anos, Guilherme Fernandes, 15, Valter Albuquerque, 13, Lucas Cunha, 20 e Lucas Torres, 18: atendidos pelos projetos sociais apoiados pelo Rio Open. FOTO: Marcos de Paula/Prefeitura do RioCarlos Henrique, 12 anos, Guilherme Fernandes, 15, Valter Albuquerque, 13, Lucas Cunha, 20 e Lucas Torres, 18: atendidos pelos projetos sociais apoiados pelo Rio Open. FOTO: Marcos de Paula/Prefeitura do Rio

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, assinou nesta sexta-feira, 6 de dezembro, um decreto que torna o Rio Open um evento de interesse desportivo e turístico para o município. O torneio internacional de tênis será realizado de 15 a 23 de fevereiro de 2020, no Jockey Club Brasileiro, na Gávea, e vai impactar positivamente a economia e o turismo da cidade.

Entre as atrações do Rio Open, já estão confirmados o quarto melhor tenista do mundo, o austríaco Dominic Thiem; o italiano Matteo Berrettini (8º do ranking); e a sensação da nova geração, o croata Borna Coric, além do campeão de 2018, Diego Schwartzman. Quem também garantiu vaga no torneio foi Felipe Meligeni, sobrinho do ex-tenista Fernando Meligeni.

– É para a gente acreditar na nossa cidade, porque ela pode, sim, ser palco de grandes eventos, como o Rio Open, em que certamente as pessoas terão momentos inesquecíveis. Que seja um espetáculo lindo para o mundo a nossa competição – afirmou Crivella.

Alan Adler, presidente da IMM, organizadora do torneio, destacou a dimensão da competição:

– É o maior torneio de tênis da América Latina, transmitido para 170 países. É um evento recorrente, e dos maiores do Brasil, um evento da cidade, com a marca do Rio.

Márcia Casz, diretora geral do torneio, lembrou o potencial econômico do Rio Open.

– O Rio Open é um ativo do Rio de Janeiro. É o maior evento esportivo do calendário olímpico do Brasil. A gente recebe uma média de 50 mil pessoas ao longo da semana do torneio, e 30% são de fora do Rio. Injeta mais de R$ 100 milhões na economia do nosso estado. São 1,3 mil empregos diretos e mais de 5 mil indiretos. É um evento que gera renda e emprego e atrai um turista altamente qualificado, que se hospeda na cidade e consome na cidade – descreveu.

O torneio apoia projetos sociais dede a primeira edição, em 2014, informou Márcia Casz. São cinco, que contam com participação de mais de 500 crianças, na Lagoa, na Rocinha, no Vidigal, no Recreio e em Pilares. Segundo a diretora, essa é uma demonstração da confiança dos organizadores no esporte como ferramenta de inclusão social.

Cinco meninos atendidos pelos projetos sociais apoiados pelo Rio Open compareceram à solenidade de assinatura do decreto: Walter Albuquerque, Lucas Cunha, Guilherme Fernandes, Lucas Torres e Carlos Henrique Gomes, que é terceiro colocado do ranking carioca.

– O Rio Open faz um belo trabalho social e também aquece a economia, atraindo turistas para nossa cidade – elogiou o secretário municipal de Envelhecimento Saudável, Qualidade de Vida e Eventos, Felipe Michel.

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